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Livros para beber

Vodca e absinto são temas de dois volumes recém-lançados em que as bebidas são mote para histórias de costumes, cultura e política

Fechamento da fábrica de Piotr Smirnov em 1901, por ocasião da instituição do monopólio da vodca na Rússia, em imagem publicada em jornal da época
Raquel Cozer – O Estado de S.Paulo

Um século antes de o governo brasileiro estudar a obrigatoriedade de advertências sobre o consumo do álcool em anúncios publicitários, o escritor Leon Tolstoi (1828-1910) criava, na Rússia, o que poderia vir a ser o primeiro alerta da história sobre os malefícios da bebida, a ser colocado em garrafas de vodca: um rótulo com uma caveira, ossos cruzados e a palavra “veneno”.

Àquela altura, em 1909, o governo russo detinha o monopólio da vodca no território, de modo que o esforço do autor de Guerra e Paz para reduzir os altíssimos níveis de alcoolismo no país não vingou, com a rejeição do selo pelo Conselho Imperial. Ele próprio um ex-boêmio de primeira, Tolstoi passou a pregar a abstinência após viver uma crise religiosa. Culpava o álcool por 90% dos crimes e pela perda da virgindade de metade das mulheres na Rússia, fazendo coro com o amigo Anton Chekhov (1860-1904), que se referia aos produtores do destilado como “mascates de sangue do diabo”.

Criado como produto medicinal no século 16, a vodca já era a beberagem favorita dos russos quando...

Veja a matéria completa no Estadão:
http://blogs.estadao.com.br/a-biblioteca-de-raquel/2011/01/11/livros-para-beber/


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